"O
Tempo anda sem Tempo para ter Tempo...
_Quanto mais a 'ouvir' esta minha história
contada
assim, tão devagarinho
a doer, a ranger, a moer triturada
no compasso gota-a-gota no cadinho
a doer, a ranger, a moer triturada
no compasso gota-a-gota no cadinho
da ampulheta
da sensibilidade
ao se desfazer, se desmenbrar
e se fragmentar desesperadamente
impunemente dentro
ao se desfazer, se desmenbrar
e se fragmentar desesperadamente
impunemente dentro
de mim"
Um comentário:
SEGUNDO CANTO SELVAGEM
uma cama de algas
trança no oceano meu sonho futuro
conchas que cabem nas mãos
guardam sete segredos líquidos
ritmos marinhos
ou de maremotos
o nome das serpentes?
sí-la-bas
na floresta à esquerda do mar
a chuva lambe palavras
que o núcleo desnuda
(Celia Musilli & Paulo Spsosati Ortiz)
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