Eu quero a burilada paz de uma língua
que ainda ninguém tenha ousado falar
abraça-me
com a intensidade de duas almas gêmeas
separadas há mais de uma vida
e que se reconhecem neste preciso instante
abraça-me como se te pertencesse
como se sempre fosse tua eu
(como sempre soubeste que fui)
mesmo não sabendo quem eu era
adormece comigo nesta teia que o tempo tece
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