Além de agonizar-me no peito feito Miúra Ibérico abatido, agora, depois deste teu magnífico poema meu coração está liquidificado em mil e uma gotas de contentamento. Regozijo emocionado fininho, afiado e dolorido como a última carícia sendo feita com a ponta de um descabello, minha adorada. Emoção única de amor cambiado a dor que me faz chorar baixinho gemendo teu nome como estivesse a vagar por um poema de García Lorca...
Amor... amor... amor...
tu és, ‘meu pé de moça’, a estrela escondida no céu da minha boca, minha
bússola, minha Rosa dos Ventos, meu astrolábio - sem ti fico a deriva
naufragada sem Norte & Sul, sem GPS. Sem ti não tenho paz e estou
irremediavelmente perdida - Te quiero... No libera mis manos, my cariño!
Te preciso tanto meu amor...meu amor...meu... amor meu... Tu
trapio Minotauro amor, já se rendeu - já se dobrou na arena mediante sua
maestria tauractona faena e barilla, conceda-me o indulto. Envolva-me em teu
capote encarnado e leva-me em teus braços... Llega amor... Llega del planto y rubias dolores... Llega del
Sangre y Arena !
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