Sinto-o em cada fração da comissura de meus lábios molhados
em fragmentos hóstico de saudade de nós duas que bebo e como a beijos
com ardor e obsessão em odes crúcis de adoration
...O teu amor...
Sinto-o no volátil incenso de tua perene presença que teimo rememorar
quando trazido pela litania das lembranças latejantes que acariciam
com unhas farpadas de cilício, meu corpo hoje solitário
- hermético anacoreta excomungado
da metade Tua que era Minha
...O teu amor...
Sinto-o em cada vergastada desta melancolia obscena e descontentamento,
desenhando em 'braille' em minha pele penitente
murmúrios desconéxos que soam descompassados, dissonantes ...
Gemendo em úníssono concupiscente:
__Meu amor... meu amor... meu amor...
__Mea Culpa!
Um comentário:
Lindo!
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