Tu em cisto, eu em
cólera, fora das efemérides
concêntricas de ti
mesma.
Tu em âmago e núcleo, eu
em fúria súbita contra
as paredes repulsas que
te apartam.
Tu em cela hermética, eu
em preces secretas pra
te tirar de ti e te
cobrir das minhas generosidades.
Tu em ti, eu em volta,
órbita eqüidistante
para um satélite tão
raro.
2 comentários:
Bonito poema!
Precioso Poema :)
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