..."Quantas esteiras de luz
se acendem quando me tocas?
Milhares de estrelas espetam meus dedos
rios se perdem deixando em abandono
os seus leitos
E um atropelo de veias
sangue correndo veloz sem saída.
sangue correndo veloz sem saída.
Tantas farpas me cortam a pele
tantos frios eriçam meus pelos
quando me tocas...
Eu ardo febril
- tantas chamas - e tremo de medo
- quantos gelos - quando me tocas...
Tantas catástrofes tumultos
revoltas provocas em mim.
Alteram-se os sais queimam-se calorias
e à quantas loucuras submetes minha química
quantas queimaduras me causa a tua pele.
A quantos perigos me exponho
quando me tocas"...
Um comentário:
Belo poema, Loba Azul!... Mas... o amor é, para ti, assim tão dolorido?... ou será apenas freemente, vibrante, intenso, um pouco assustador:... (pergunto, apenas pela sensação que deixam os adjetivos, os rastros das palavras... ). Contudo, o poema é belo, é belo!... Beijinhos pintados e alados, amiga.
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