Eu e o enigma:
Teu  amor chega preso em cristal e aço.
E me estende uma mão impossível  de segurar.
Colo o corpo, o rosto, os lábios ao amor preso no espelho  e 
o frio vítreo denuncia as impossibilidades, as contingências,
a  distância entre os mundos de matéria e ilusão.
Meu amor me  dizes,
e já sou eu que me faço espelho, é a mim que habitas.
Em  mim teu reflexo de ilusão e frio me faz repleta,
me leva ao teu mundo  e te traz ao meu num jogo
em que eu e tu somos um infinito refletir  que se completa.

 
 
Um comentário:
Forte e pungente este poema!
Visto que além de belo, causa óbvio impácto!
Gostei mto!
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