segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

“MAIS OU MENOS AMOR”

 “MAIS OU MENOS AMOR”


Não existe nada parecido com amar “mais ou menos” alguém, ou você ama, ou você não ama. Se houver restrições ou condições para seu amor, sinto informar, não é amor. O relacionamento pode até existir, e existe, mas não é um relacionamento amoroso, é de outra categoria, mas, se você insistir em o chamar de amoroso, veja o que acontece.
No “mais ou menos amor” se escondem nossas neuroses, serpenteando nas entrelinhas de sentimentos aparentemente nobres, mas aplicados muito inteligentemente no sentido de manipular nossas companhias, para que sirvam aos propósitos obscuros de as manter amarradas aos nossos interesses.
Sim, no “mais ou menos amor” se ocultam interesses de outra natureza, baseados em outros sentimentos, mas que, para não serem pegos em flagrante, se escondem sob a máscara do “amor”.
Estas são verdades duras, mas que vale a pena aceitar, nem que seja como hipótese a ser investigada, em nome de nos libertarmos e, principalmente, libertar também as pessoas a que esse nosso “mais ou menos amor” é endereçado.
O amor é simples e claro, é aquele no qual o bem-estar de nossas companhias importa muito mais do que o próprio.
O amor nos inspira e motiva a sermos pessoas melhores e, principalmente, a libertar nossas companhias, a lhes dar rédea solta para que errem, porque queremos tanto estar com elas, que não nos importa o que fazem, desde que tenhamos sua companhia...