A anarquia da beleza
Desdobrando lentamente
Pontos altos farpados
Dentro e fora dos limites equidistantes
Infinitos vívidos, agora imperturbáveis
Para muito além do horizonte
Questionável
Sucessão
Passado presente Futuro
Vistas deslumbrantes de uma saudade 
Que eu nem sei se sinto
A Terra renova 
Labirinto de vertentes imorredouras
A idade gelada segue os incêndios
Metamorfose
Lua voando solta
Fora de sua órbita obsidiana
Espiral concupiscente espumante do ego
Malha, rede, peixes alizarin surreais
Fragmentos de contentamento para remeter
Dentro de um céu estrelado de cometas 
E papoilas intumescidas
Existe expectativa paralela
Amor-tecidas no meu coração
Enquanto eu vago ébria
Lúcida, livre e solitária
No deserto azul melancólico
Respirando ondulante o fulgor buliçoso
Destas paradisíacas águas 
Primordiais

 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário