Não! Não há nenhum destino a se narrar, a se nomear além
deste momento onde tuas mãos se encaixam nas minhas, se apropriam de minhas
asas e por ti, e só por ti, descubro que é em minha pele onde nascem os
planetas, as estrelas, as imensidões, os pássaros, as ilusões e os
girassóis.
Seus olhos (verdes, tão verdes) são meu navegante esmeraldino, meu mapa, meu astrolábio, minha bússola orbital. Sem parâmetro ou tempo quantitativo, sua imagem se mescla encaixada a minha e se torna meu espelho fractal, reflectindo meu anjo em milhares de tons – Aeons.
Não existe nudez mais fundamental, propicia e profunda que esta, onde lhe sorrio indiscreta com minha'lma inteira transfigurada tal qual uma esfinge de Mona Lisa através de meu umbigo, arrebatada de encantamento, de cumplicidade... Eternidade!
Não... Não há destino a que se possa semear, a se nomear além deste. Nem memória de céu, mar, vento, areia, espuma, bruma ou peixes. Nem refúgio sagrado maior que me detenha que não seja tremer por tua aproximação, por seu toque indiscutível em minha memória de pele, onde germino o labirinto e o jardim onde cresce tua árvore, teu tronco, tuas raízes e tua rosa de fogo a estufar nas minha veias.
Tua existência, teu nome é uma marca, uma chave, um selo, uma tatuagem invisível em meus seios – Tua voz um mantra de água que canta a plenitude de minha mandala de Selêne, Ártemis, Perséfone, Hecate – Diante de ti – somente diante de ti ajoelho dionisíaca e rezo pela intimidade, pelo vinho, pelo pão, pelos sonhos, pela morte, pela vida e seus mistérios.
Não... Não há destino a se narrar e a se sacrificar.... Perdi-me e renasci tantas vezes – Você Sabe, Você Sente – Apenas para lhe (re)encontrar.
Seus olhos (verdes, tão verdes) são meu navegante esmeraldino, meu mapa, meu astrolábio, minha bússola orbital. Sem parâmetro ou tempo quantitativo, sua imagem se mescla encaixada a minha e se torna meu espelho fractal, reflectindo meu anjo em milhares de tons – Aeons.
Não existe nudez mais fundamental, propicia e profunda que esta, onde lhe sorrio indiscreta com minha'lma inteira transfigurada tal qual uma esfinge de Mona Lisa através de meu umbigo, arrebatada de encantamento, de cumplicidade... Eternidade!
Não... Não há destino a que se possa semear, a se nomear além deste. Nem memória de céu, mar, vento, areia, espuma, bruma ou peixes. Nem refúgio sagrado maior que me detenha que não seja tremer por tua aproximação, por seu toque indiscutível em minha memória de pele, onde germino o labirinto e o jardim onde cresce tua árvore, teu tronco, tuas raízes e tua rosa de fogo a estufar nas minha veias.
Tua existência, teu nome é uma marca, uma chave, um selo, uma tatuagem invisível em meus seios – Tua voz um mantra de água que canta a plenitude de minha mandala de Selêne, Ártemis, Perséfone, Hecate – Diante de ti – somente diante de ti ajoelho dionisíaca e rezo pela intimidade, pelo vinho, pelo pão, pelos sonhos, pela morte, pela vida e seus mistérios.
Não... Não há destino a se narrar e a se sacrificar.... Perdi-me e renasci tantas vezes – Você Sabe, Você Sente – Apenas para lhe (re)encontrar.
3 comentários:
Maravilhoso !
Gente, que coisa mais linda!
Parabens Loba!!!
Arrasou, Loba !
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