Lo siento, adorada...
É mesmo
de abalar e derreter que, depois de tanto tempo desamparo e abandono, só
agora... num repente vulnerável, imprevisto de ternura (ou algo que o valha) te
‘despertes’ e te recuerdes de minhas asas, este teu quase estimado souvenir – e
que, neste esforço tênue as acaricie com poemas e atenção em vã tentativa,
talvez quase remorso, de revivê-las.
Não
percebe o quanto estão frouxas, desvalidas de tanto ter se debatido a buscar-te
em vão. Que
assim desarticuladas, roídas de tanta inútil sentimentalidade não podem mais
alçar vôo, cambiadas a esse tom cinza melancólico com que o desapontamento e
esgotamento às matiza e despedaçam.
Não
sabeis, então, que nunca devemos nos deter com o perdido. Com o que está
prestes a se decompor na ausência e esquecimento? Nem as mãos, as intenções nem
as asas devem ter retorno – ainda que nossas almas tenham de seguir agora, para
sempre fragmentadas – ocas de amor em fatal loucura resignadas a sobreviver,
sem nada de belo e 'único' para tocar e nem como fazer-lho na lembrança.
Ah...
Minhas asas azuis (para sempre tão suas e esquecidas), lo siento mucho dicer,
cariño: Lágrimas banalíssimas (nem as suas e nem as minhas) jamais às trarão de
volta – porque después de todo... irremediavelmente sabemos: carências toscas,
mornas desculpas tíbias & retalhos de ilusões sinceras (marcas de ayer), hoje já não mais às
ressuscitariam.
3 comentários:
Los locos nudos de mi pelo son laberinto y jardín donde crecen tu árbol y sus tres rosas de fuego. Tu nombre es un tatuaje invisible en mis pezones. Tu voz, el mantra de agua que canta la plenitud de mi mandala de pan, allí donde rezo por la vida, los sueños, la muerte y el misterio.
Sos magnifica Loba. Haces magicos hasta tus defectos.Los relatas y sentimos q a todas nos sucede eso.
Agelan
Gracias por tu compartir, Agelan
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