Havia silêncio. Na alvorada úmida tilintes nos telhados farfalhar dolentes uma ternura que se derrama exsuda.
Há saudades que vem das águas que vem com águas que são feitas de águas lânguidas penetram. Há uma que é âmago forjada no hálito do convívio crescida de parecenças ninhos ancestrais.
Impregnada renasce nos cheiros nos desvarios dos sentidos. Nela passeiam os encantados os de amor ainda maiores.
Há outras incandescentes que são o esquecimento de Deus somente um ai.
Nas águas das minhas saudades navegam saveiros antigos grandes velas brancas entregues às marés odisseias no Paraguaçu. No silêncio as vagas em marulhada distante meu olhar apenas perscruta.
Um comentário:
Despertar na casa das chuvas
Havia silêncio.
Na alvorada úmida
tilintes nos telhados
farfalhar dolentes
uma ternura que se derrama
exsuda.
Há saudades que vem das águas
que vem com águas
que são feitas de águas
lânguidas penetram.
Há uma que é âmago
forjada no hálito do convívio
crescida de parecenças
ninhos ancestrais.
Impregnada renasce nos cheiros
nos desvarios dos sentidos.
Nela passeiam os encantados
os de amor ainda maiores.
Há outras incandescentes
que são o esquecimento de Deus
somente um ai.
Nas águas das minhas saudades
navegam saveiros antigos
grandes velas brancas
entregues às marés
odisseias no Paraguaçu.
No silêncio
as vagas em marulhada distante
meu olhar apenas perscruta.
"A saudade é liquida!".
(Cris Barbosa)
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