Lua
Vermelha
Mais uma shabāt, noite Walpurgis de lua sanguínea... Apoteose!
 
Luar escarlate e fascinante, tão sinistro quanto misterioso - Primordial obsidiano!
 
Imaginando você a assistí-lo encantada, mesmo que por breve instante, a refletir por sobre as águas de teu braço de mar antagônico... Sentindo a brisa noturna a se alternar e a se espalhar junto à imensurável maré subterrânea.
 
Atração e expansão, potências manifestas a se alastrarem... O oceano e todos os elementos a pulsar em uníssono, comungando junto a esta tremenda 'respiração' lunar.
 
Sensibilidade alterada, inquieta e gesticulativa.
 
Algo se agita invisível para além das fronteiras movediças da tangibilidade.
 
Nem tempestade e nem calmaria... Apenas o ruído portentoso e intangível da existência a colidir contra as paredes abissais de nosso psiquismo, como a um feiticeiro lamento borincano a nos fazer gemer a alma, por aeons prisioneira nesta transitória armadura de carne.
Mais uma shabāt, noite Walpurgis de lua sanguínea... Apoteose!
Luar escarlate e fascinante, tão sinistro quanto misterioso - Primordial obsidiano!
Imaginando você a assistí-lo encantada, mesmo que por breve instante, a refletir por sobre as águas de teu braço de mar antagônico... Sentindo a brisa noturna a se alternar e a se espalhar junto à imensurável maré subterrânea.
Atração e expansão, potências manifestas a se alastrarem... O oceano e todos os elementos a pulsar em uníssono, comungando junto a esta tremenda 'respiração' lunar.
Sensibilidade alterada, inquieta e gesticulativa.
Algo se agita invisível para além das fronteiras movediças da tangibilidade.
Nem tempestade e nem calmaria... Apenas o ruído portentoso e intangível da existência a colidir contra as paredes abissais de nosso psiquismo, como a um feiticeiro lamento borincano a nos fazer gemer a alma, por aeons prisioneira nesta transitória armadura de carne.

 
 
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