quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Um instante luminoso


...Só um instante, um momento inebriante! 

E eu o descrevi a ti ‘uma vez mais por tantas vezes’... Narrando, por escrito ou tão somente a lhe sussurrar ‘ao pé do ouvido com mais de mil palavras' tentando (ver)balizar-lhe a essência. 

Procuro (re)invocá-lo (tornou-se minha sina (re)inventá-lo), pois foi um momento em que tudo pareceu plausível, tolerável e independentemente belo e livre de qualquer falha que pudesse ser cometida.

Um momento luminoso no qual eu poderia ter sacrificado qualquer coisa, perdoado qualquer coisa, dado qualquer coisa e, talvez no qual, eu nem mesma existisse... em que tudo parecia para além de mim, fora de mim (de tão irresistível, dentro e profundo). 

Não sei. Talvez, se o aniquilamento da persona houvesse chegado naquela hora exata. Mas, era apenas  X do II  de MMX quando colidi minha alma a tua e... Fiat Lux (Fez-se Luz) !


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