sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Wahalla (Sonambulas) * repostagem


A cor lisérgica, caleidoscópica e inesquecível
dos lábios de meu amor, é minha bússola.
O "vapor da sua boca" rege-me pelas marés
vacantes, ululantes... Surreais do porvir...
Traço nas estrelas itinerantes de seus olhos
verde-sol-abissáis, a rota de meu coração ateu
dês-com-passado, dês-ar-vorado, desmembrado
por sussurros e ais... Corsária a Singrar... Mar à dentro...
Abraçada a estrelas do mar da cor de seu cabelo..
__Sempre avante!
Azul noite platinado Loba... De florestas enluaradas,
farejadas... Farejantes!
Sul-Firino bólido! Metaxa-Boreal!
Onduladas ondas... Velas infladas... Madona Pirata... A singrar...!
Canções de Sereia e Sirenias Saphicas formando
miríades de fragmentos compostos de teias, casulos,
arabescos enormes e "cafunés surreais de orelha fixo”.
São milhões de luzes, fagulhas espectrais,
paragens inesperadas e, imagens jamais nunca antes vistas...
Leoas Azuis... Felinas Aladas... Fadas Aranhas...
Fêmeas Inebriantes... Borboletas Mutantes...
Polinínfagas Ilusionistas... Poliandras Incomensuráveis...
Poliedros “duais e compostos”... Predadoras Exóticas...
Artífices Camaleônicas Walpurgis... Musas Fractais...
Pitonisas Famintas... devorando-se entrelaçadas em
uma formidável dança Cósmica... Inundante... Subterrânea
...Lunar e sem Fim!


Um comentário:

Anônimo disse...

Ai...ai, Lobinha. Sou louca por este teu poema "Lisergico", rsrs
Saudades de ti minha noviça azul.
Beijos

"J"