segunda-feira, 16 de junho de 2014

Y ahora



Tão profundamente nos vivi
tão dentro e tão perto
que só conheci

distancias

e agora...

com tudo
que nos faltou,
só me resta inventar-te
como única forma 
de crer-te


 

3 comentários:

Mistralwolf disse...

POEMA DA RENÚNCIA
(José A. Buesa)

Passarás por minha vida sem saber que passaste.
Passarás em silêncio por meu amor, e ao passar,
fingirei um sorriso, como um doce contraste
da dor de querer-te… e jamais o saberá.

Sonharei com o nácar virginal de tua fronte;
sonharei com teus olhos de esmeraldas de mar;
sonharei com teus lábios desesperadamente;
sonharei com teus beijos… e jamais o saberá.

Quiçá passes com outro que te diga ao ouvido
essas frases que ninguém como eu te dirá;
e, afogando para sempre meu amor inadvertido,
te amarei mais que nunca… e jamais o saberá.

Eu te amarei em silêncio, como algo inacessível,
como um sonho que nunca lograrei realizar;
e o distante perfume de meu amor impossível
roçará teus cabelos … e jamais o saberá.

E se um dia uma lágrima denuncia meu tormento,
– o tormento infinito que te devo ocultar –
te direi sorridente: “Não é nada … foi o vento”.
Enxugarei a lágrima … e jamais o saberá!

Anônimo disse...

Nunca perdi o encanto
Pensei que fosse tudo
E era muito mais que ese tanto!
(Los Besos)

Anônimo disse...

Nunca perdi o encanto
Pensei que fosse tudo
E era muito mais que ese tanto!
(Los Besos)