segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Hay partes




'Hay partes de mi 
que sólo desnudan si yo quiero,
en canvivio hay otras, 
que no pueden resistirte'  



terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

FRAGMENTOS AZUIS



O sonho ruiu...
Secou, de sede enfadou amargo
A sede enfim se fartou aborrecido num desejo partido

Distante Jazz perdido um Blue amor que definhou
de tanto que o preservei, costurado em mim em
meio a laminas de saudade, ausências e abismos

Dias antigos amontoados encalham desperdiçados,
abandonados sem bússola, sem farol, sem Norte algum

Dias de hoje entorpecidos, fragmentados,
des-fi-a-dos gota-a-gota, nó-a-nó, do pó-ao-pó retornados

Dias futuros mofados faltando um pedaço,
esquecidos do mistério e da ilusão aguda
que me trouxe e fez chegar até aqui

amor-(tecida)...


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Você sabe






Você sabe que é amor 
quando ele o tempo todo 
te transborda.


Forte desejo de tocar





Forte desejo de tocar 'a coisa' que insiste em cair dentro de mim... Dois é um bom começo quando se esta só. Os amantes estão separados. Eles se estruturam e desmoronam em idéias e ilusões... Conduzir representa sugerir percurso e diálogos. Ser conduzido é despertar sensibilidades para que através do toque seja possível ler o outro. Quantas repetições se fazem necessárias para dois corpos se compreendam como um só? No que nos transformamos a partir do outro? O que ganhamos e perdemos? Somos pequenos pedaços de muitos, imensos em relações de trocas, dependências e das mudanças que são causadas e que causamos no contato. O que pode a pele quando descama e se renova no encontro do outro? Dentre as infinitas possibilidades do desejo humano, buscamos o sublime... Para todos os amores um dia castrados, para o agarrar com tanta força ate perder o controle, para corações apertados, para almejar a liberdade que ninguém vê, mas existe, para todos os 'eu te amo' não ditos, para os corpos em brasa, para o ar que vaguei e um chão que se abre em dois sorrisos.


Cuando las palabras sobran


Los silencios son necesarios
cuando las palabras sobran.
Pues para mirar lo cielo,
sólo precisamos de los ojos
y de nada más.