quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Crisol

"O Tempo anda sem Tempo para ter Tempo...

_Quanto mais a 'ouvir' esta minha história

contada assim, tão devagarinho

a doer, a ranger, a moer triturada

no compasso gota-a-gota no cadinho

da ampulheta da sensibilidade

ao se desfazer, se desmenbrar

e se fragmentar desesperadamente

impunemente dentro

de mim"


Um comentário:

Mistralwolf disse...

SEGUNDO CANTO SELVAGEM

uma cama de algas
trança no oceano meu sonho futuro

conchas que cabem nas mãos
guardam sete segredos líquidos
ritmos marinhos
ou de maremotos
o nome das serpentes?
sí-la-bas

na floresta à esquerda do mar
a chuva lambe palavras
que o núcleo desnuda

(Celia Musilli & Paulo Spsosati Ortiz)