domingo, 18 de novembro de 2012

Olé ...!



Além de agonizar-me no peito feito Miúra Ibérico abatido, agora, depois deste teu magnífico poema meu coração está liquidificado em mil e uma gotas de contentamento. Regozijo emocionado fininho, afiado e dolorido como a última carícia sendo feita com a ponta de um descabello, minha adorada. Emoção única de amor cambiado a dor que me faz chorar baixinho gemendo teu nome como estivesse a vagar por um poema de García Lorca...

Amor... amor... amor...  tu és, ‘meu pé de moça’, a estrela escondida no céu da minha boca, minha bússola, minha Rosa dos Ventos, meu astrolábio - sem ti fico a deriva naufragada sem Norte & Sul, sem GPS. Sem ti não tenho paz e estou irremediavelmente perdida - Te quiero... No libera mis manos, my cariño!

Te preciso tanto meu amor...meu amor...meu... amor meu... Tu trapio Minotauro amor, já se rendeu - já se dobrou na arena mediante sua maestria tauractona faena e barilla, conceda-me o indulto. Envolva-me em teu capote encarnado e leva-me em teus braços... Llega amor... Llega del planto y rubias dolores... Llega del Sangre y Arena !

Nenhum comentário: