quinta-feira, 5 de julho de 2012

Mergulho em ti


Mergulho em ti

Percorro por toda a dor:
das feridas na alma que alcançam
os primórdios de toda a minha existência,
ao entardecer que tece “O Poço”, de Neruda.

E nas subidas das ladeiras embaralhadas do tempo,
corro eu: até os últimos segundos reflexivos
que me permitem pensar até a chegada do sono.

Aí então, mergulho profundamente nos raios da insensatez
do crepúsculo de mais um dia de sentimentalismos múltiplos,
cogitando sempre a possibilidade de tratar a ti, tal como és,
ou ainda, como que acreditas que sejas.

Penso que seria finito se nada fosse sentido.


2 comentários:

Unknown disse...

Lindo esse poema ...
Tudo o que é sentido verdadeiramente é também cíclico... pode passar por mutações, picos, mas é cíclico ... um poema para os apaixonados (as)... :)

Anônimo disse...

Lindo poema.. :)

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