terça-feira, 5 de junho de 2012

Não solte a minha mão




Para fazer sentido este nosso existir
caminhar para sempre lado a lado
foi à direção selada para nossas almas
antes mesmo de chegarmos aqui
-Não solte a minha mão, eu pedi
-Jamais soltarei, você prometeu
É assim que para sempre ei de ouvir
o eco de tua resposta a percorrer
abissais distancias de pertencimento
na infinitude deste encontro único.
És minha bússola, meu astrolábio
minha rosa dos ventos,
meu único caminho e direção
E por isso e pela força das coisas que são
como se fora um mantra, uma litania,
uma oração eternamente proferida
ei de ouvir sentindo:
_Nunca solte a minha mão!


Um comentário:

Anônimo disse...

Poem magnifico. Spazio bello, congratulazioni

Antonnia