domingo, 29 de abril de 2012

Lembranças


A gente acaba pagando aquilo que a língua fala: Nunca pensei que pudesse doar-me ou doar meu coração a alguém e hoje me vejo assim; vivenciando esta experiência tão única, tão real e percebo que não se trata de um ideal, distante da realidade ordinária como eu supunha _ mas tão próxima quanto minha própria respiração.


É embaraçoso, desconfortável, intenso... Parece-me pessoal demais e; sinto que esse sentimento é mais poderoso e perigoso do que eu estaria disposta a admitir. Percebo perplexa, que estar apaixonada, significa entrar em todas as câmaras escuras de minha alma, abrir todo o meu ser e iluminá-lo de esperanças e alegrias, nunca antes provadas e; que não posso prever se durarão para sempre. Se este novo e magnífico estado alterado de consciência, esse clarão no breu permanecerá alimentando minha alma, o quanto profetizado, incontido, nutrido, sentido, aprendido, confiado e, eterno se fez necessário.


Tenho medo! Medo de me lançar por sobre este abismo insondável, tentando me encontrar te encontrando... Medo de me encontrar para depois me perder.


                                                                          
Ps: Aposto que você se lembra disto


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