quinta-feira, 16 de junho de 2011

Já que tanto me perguntam...


Não há vida sem riscos. Arriscar calculado é previsível, chato, cansativo, além de ilusório, pois viver é o maior e mais delicioso risco de todos. Pensar que podemos controlar os resultados é no mínimo arrogante. Quem controla poda e podar demais limita, enfraquece, desbota. Já perceberam que o controle acaba sempre com a espontaneidade? E o que acontece com o controlador quando o resultado não sai como calculado... Sai de baixo! Socorro!

Deduzir nem sempre é interpretar a verdade dos fatos. É um pré-julgamento de certezas alheias. É criar um mundo de ilusões baseado na própria maneira de enxergar a vida.

Deduzir, é curiosidade aguçada, é tentar desvendar o sagrado de cada um. É definir o abstrato, autenticar o irreconhecível, camuflar o fidedigno. Já não bastam as deduções que temos de enfrentar durante nossa caminhada! Deduções de caráter, de estilo, pensamentos, comportamentos, sentimentos. Saem por aí subtraindo nossa personalidade, nossa estética, descontam por conta própria palavras e atitudes de um vasto conjunto de idéias. Sub-traem, exatamente, traem por baixo. É sujo.

Quem olha do lado de fora não identifica as verdadeiras razões e intenções, apenas mensuram inexatidões, descartam probidades, anulam qualidades. Só aceito e concordo com os descontos comerciais, em notas fiscais, mesmo assim discriminados os percentuais, agora, reduzir-me feito número decrescente? Isso não! Não preciso de aproximações feito dízima periódica.

Destemida e determinada. Observadora e silenciosa. Romântica e parceira. Já perdi as contas de quantas vezes tive que levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, e continuo caminhando. Teimosa, flexível, adulta, criança, moleca, madura, infantil, centrada, maluquinha, séria, risonha, o resto só de perto... rsrs.

Olhar sempre nos olhos! Honestidade, a mais difícil de todas as que tenho comigo mesma. Boa-vontade, a maioria das vezes. Mente aberta, quase sempre. Fé, sem ela não dá. Sou um ser humano, ora bolas!

Um comentário:

Anônimo disse...

Era uma vez...uma menina...espalhada no chão a gritar...e...espernear pelo doce que não ganhou. rsrsss
Mah!