quinta-feira, 20 de maio de 2010

Poliedras


“A cor lisérgica, caleidoscópica e inesquecível dos

lábios de meu amor é a minha bússola.

O "vapor da sua boca" rege-me pelas marés vacantes,

ululantes... Surreais do porvir...

Traço nas estrelas itinerantes de seus olhos verde-sol-abissáis,

a rota de meu coração ateu

des-compassado, desar-vorado,

des-membrado, de sussurros e ais...

Corsária a singrar... mar a dentro

Abraçada a estrelas do mar da cor de seu cabelo.

Sempre avante!

Azul noite platinado Loba...

De florestas enluaradas, farejadas... Farejantes!

Sul-firino bólido! Metaxa-Boreal! Onduladas ondas...

Velas infladas... Madona Pirata a singrar!

Canções de sereia e sirenias Saphicas

formando miríades de fragmentos compostos

de teias, casulos, arabescos enormes

e "cafunés surreais de orelha fixo”.

São milhões de luzes, fagulhas espectrais,

paragens inesperadas e, imagens

jamais nunca dante vistas...

Leoas Azuis... Felinas Aladas... Fadas Aranhas...

Fêmeas inebriantes... Borboletas mutantes...

Polinínfagas ilusionistas... Poliandras incomensuráveis...

Poliedro “dual e composto”...

Predadoras exóticas... Artífices camaleônicas...

Musas Fractais... Walpurgis Famintas...

Psiques, Papisas, Pitonisas, Pítons devorando-se

Entrelaçadas em uma dança Cósmica...

Inundante! Subterrânea!

Lunar e sem fim!

[Los Labios]

Um comentário:

Leandra disse...

"Lesbérrimo e doidíssimo"!
Leandra