terça-feira, 6 de abril de 2010

Poema de Saliva




Alma desvairada!
Queima na carne
como fogo infernal.
Chamas reverberantes
Que prova em línguas de fogo
o meu prazer.
Arman-se serpentes,
Walquírias bárbaras
cavalgam o meu corpo
assim inflamo, queimo, sonho e
possuo-te.
Amada Sapphica
das loucas ânsias.
Vital prazer da tortura.
Sou tua como a chama
é da brasa,
a carne dos ossos;
a saliva do beijo.
Possuo-te,
Possuída por
teu prazer
num
acordo santo
e  profano!...

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito lindo este poema!

Anônimo disse...

Me rasgo toda aqui.......